Eu Queria Ser Nordestino, Qual é o Problema? 4
“Você é uma nordestina, uma baiana”… Essas expressões que ouvi no vídeo da minha amiga Joanna Maria me chocaram um pouco, e infelizmente não me causaram tanta estranheza quanto deveriam. Ela fez um desabafo no vídeo, eu comentei por lá, mas achei que não era suficiente e resolvi fazer esse post naquele esquema desabafo/ bate-papo para “resenhar” sobre o assunto.
Não tenho tantas experiências no Nordeste do nosso país quanto gostaria, ainda pretendo desbravar cada canto dessa região incrível, mas já tive oportunidade de ir algumas vezes e de coração, meu desejo é que cada cidadão brasileiro, pra não dizer habitante do mundo, pudesse ir ao menos uma vez ao nordeste. Não apenas pelas lindas paisagens, pelo sol maravilhoso, pela culinária deliciosa, pela rica cultura…. mais além de tudo isso, pelo povo alegre, receptivo e carinhoso que sempre encontro por lá.
Claro que nem tudo está resumido em belas praias e uma água de coco gelada, existe sim o sertão nordestino… A seca, o clima árido, por muitas vezes a fome e outras provações. Mas e daí? Essas pessoas não escolheram passar por isso, elas não escolheram nascer nesses locais carentes de infra estrutura, elas não escolheram andar quilômetros atrás de um copo d’água que você tem à sua disposição num simples girar de registro da sua torneira.
E sabe o que essas pessoas não são obrigadas? A se contentar com isso, a não lutar por uma vida melhor seja no nordeste ou em qualquer outro canto do nosso país. Veja bem, eu disse N-O-S-S-O país!
Ainda assim, essas pessoas não estão cometendo xenofobia contra o sudeste, contra o sul, o centro-oeste… Elas estão vivendo suas vidas, por mais simples ou sofridas que possam ser.
E não tenho dúvidas, que mesmo com tantas dificuldades e obstáculos, esses nordestinos tem orgulho de serem nordestinos, tem orgulho de seus sotaques, de suas vidas e histórias, e digo mais… são mais felizes que um ser humano medíocre que tenta fazer de uma cultura um xingamento barato e sem fundamento.
Afinal, o que tanto “te incomoda” no povo nordestino? O sotaque diferente? A cultura? Os gostos? As raças? As crenças? O que tanto difere um nordestino de um paulista? Me desculpe, mas eu prefiro uma tarde em Itapuã do que meia hora beirando o tietê. Eu prefiro um sotaque arrastado, que um sujeito malandro, mas acima de qualquer coisa… Eu prefiro o RESPEITO!
Não estou aqui para levantar bandeiras, ou criar polêmicas. Mas em cada grão que eu puder contribui contra o preconceito babaca do ser humano, eu assim farei. Por um mundo onde as pessoas não precisem se amar, mas sejam obrigadas a respeitar o próximo e aprendam a tratar o ser humano com dignidade.
Eu aprendi uma coisa na minha vida, eu, você, o nordestino, o americano, o russo, o chinês… todos nós estamos aqui de passagem, e todos iremos nos despedir dessa vida da mesma maneira, então bora tentar fazer desse curto tempo em que estamos aqui o mais proveitoso e tranquilo possível.
O que eu queria? Eu queria era ser nordestino e ter como quintal de casa essa natureza abençoada, o sorriso largo e água de coco à minha espera. Eu queria ser baiano, paraibano, cearense…. eu queria ser um Brasileiro, e acima de tudo ser respeitado e acalentado pelo meu povo independente da minha origem.
“Você é uma nordestina, uma baiana”… Essas expressões que ouvi no vídeo da minha amiga Joanna Maria me chocaram um pouco, e infelizmente não me causaram tanta estranheza quanto deveriam. Ela fez um desabafo no vídeo, eu comentei por lá, mas achei que não era suficiente e resolvi fazer esse post naquele esquema desabafo/ bate-papo para “resenhar” sobre o assunto.
Não tenho tantas experiências no Nordeste do nosso país quanto gostaria, ainda pretendo desbravar cada canto dessa região incrível, mas já tive oportunidade de ir algumas vezes e de coração, meu desejo é que cada cidadão brasileiro, pra não dizer habitante do mundo, pudesse ir ao menos uma vez ao nordeste. Não apenas pelas lindas paisagens, pelo sol maravilhoso, pela culinária deliciosa, pela rica cultura…. mais além de tudo isso, pelo povo alegre, receptivo e carinhoso que sempre encontro por lá.
Claro que nem tudo está resumido em belas praias e uma água de coco gelada, existe sim o sertão nordestino… A seca, o clima árido, por muitas vezes a fome e outras provações. Mas e daí? Essas pessoas não escolheram passar por isso, elas não escolheram nascer nesses locais carentes de infra estrutura, elas não escolheram andar quilômetros atrás de um copo d’água que você tem à sua disposição num simples girar de registro da sua torneira.
E sabe o que essas pessoas não são obrigadas? A se contentar com isso, a não lutar por uma vida melhor seja no nordeste ou em qualquer outro canto do nosso país. Veja bem, eu disse N-O-S-S-O país!
Ainda assim, essas pessoas não estão cometendo xenofobia contra o sudeste, contra o sul, o centro-oeste… Elas estão vivendo suas vidas, por mais simples ou sofridas que possam ser.
E não tenho dúvidas, que mesmo com tantas dificuldades e obstáculos, esses nordestinos tem orgulho de serem nordestinos, tem orgulho de seus sotaques, de suas vidas e histórias, e digo mais… são mais felizes que um ser humano medíocre que tenta fazer de uma cultura um xingamento barato e sem fundamento.
Afinal, o que tanto “te incomoda” no povo nordestino? O sotaque diferente? A cultura? Os gostos? As raças? As crenças? O que tanto difere um nordestino de um paulista? Me desculpe, mas eu prefiro uma tarde em Itapuã do que meia hora beirando o tietê. Eu prefiro um sotaque arrastado, que um sujeito malandro, mas acima de qualquer coisa… Eu prefiro o RESPEITO!
Não estou aqui para levantar bandeiras, ou criar polêmicas. Mas em cada grão que eu puder contribui contra o preconceito babaca do ser humano, eu assim farei. Por um mundo onde as pessoas não precisem se amar, mas sejam obrigadas a respeitar o próximo e aprendam a tratar o ser humano com dignidade.
Eu aprendi uma coisa na minha vida, eu, você, o nordestino, o americano, o russo, o chinês… todos nós estamos aqui de passagem, e todos iremos nos despedir dessa vida da mesma maneira, então bora tentar fazer desse curto tempo em que estamos aqui o mais proveitoso e tranquilo possível.
O que eu queria? Eu queria era ser nordestino e ter como quintal de casa essa natureza abençoada, o sorriso largo e água de coco à minha espera. Eu queria ser baiano, paraibano, cearense…. eu queria ser um Brasileiro, e acima de tudo ser respeitado e acalentado pelo meu povo independente da minha origem.
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Rosana Mendes 15/01/2016
Belo texto Lu, eu nunca estive no nordeste, mas minha mão é pernambucana e meu pai piauiense, na época de escola vez ou outra eu era zuada por dizer macaxeira ao invés de mandioca ou aipim, ou cozer ao invés de costurar, e coisas do tipo. Eu nunca liguei muito, mas se uma criança/adolescente tem esse tipo de preconceito é porque não está tendo um bom exemplo.
Beijo. -
Thales Paiva 15/01/2016
isso Luh!
So palmas pra esse Post Lindo que voce Fez!
Tive oportunidade de ir pra varios lugares do Nordeste e Norte do País e confesso que são mais alegres, receptivos, educados e gentis que muitos aqui do Sudeste e etc…
A alegria e Força deles são de Tudo Contagiantes…
Eu Tambem queria ser nordestino…
O que mais me espanta, é a hipocrisia de alguns, Falam mal do povo nordestino, e etc… Mas são os primeiros a querer o Carnaval de Salvador, de Recife, querem viajar e conhecer Jericoacoara, etc… Se não gosta do Povo, não frequente seus lugares…Mais Respeito apenas! : )
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Ray 15/01/2016
To contigo Luh!sou Pernambucana com muuuuuito orgulho,falo arrastado mesmo e adoro um cuzcuz com ovo e tapioca. tem mt gente ignorante que axa que so pq e de outra regiao do pais é superior ao nordestino. Peço que Deus perdoe essas pessoas e que elas entendam que por dentro,todo mundo tem sangue vermelho e os mesmos orgaos. Acho que é retrocesso esse papo todo de preconceito,Jesus ama a todos do jeito que somos. beijo,adoro vc. gente como a gente..
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zilandra 15/01/2016
ARRASOUUUUU
BJS LINDU